quinta-feira, 10 de junho de 2010

O fim


Fazia tempo que as coisas não iam bem, e por uma infantilidade minha briguei com o meu primeiro e único amor, era tão bom sentir isso pela primeira vez, porem consegui estragar tudo. Minha insegurança me impediu de acreditar nos sentimentos dela, sendo assim, gerou um inconforto entre nós de modo que brigamos. Aquilo me fez muito mal e as coisas pareciam ter perdido o seu sentido, eu já não era mais o mesmo sem ela, eu não tinha mais motivos para seguir em frente, já no tinha mais motivos para querer viver.
Já não bastava todos os problemas, hoje tinha acordado com um mal pressentimento, e este se concluirá no final do dia. Eram 3 horas da tarde quando ouvi a campainha, não tinha a mínima idéia de quem poderia ser e quando abro, vejo aquele brilho nos olhos, aqueles olhos azuis que só ela tinha, era ela, a minha, não tão minha, Alice.
- Eu preciso falar com você- disse ela com sua doce voz
- Diga- respondi friamente
- Vamos parar com isso, vamos voltar a ser o que era antes, eu preciso de você.
- Não.
Ameacei fechar a porta quando ela disse:
- Eu te amo
Uma lágrima escorreu em meu rosto e suavemente ela a secou
- Eu te amo e quero viver todos os meus dias com você, do seu lado.
Ri ironicamente, e respondi:
- Depois de tudo, vem me dizer isso? Vá embora eu não sinto mais nada por você- Sim foi a maior mentira que eu já disse para alguém, afinal todos sabiam que eu a amava e de verdade.
Ela fechou a porta e saiu correndo, chorando. No mesmo instante inconscientemente disse: - Eu te amo, e isso nunca vai acabar.
De certa forma não fui que disse aquilo e sim meu coração que não acreditou que eu deixei parti-la. Estava na beira do abismo, e nada mais me impedia de me atirar.

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